Saulo na chapa única para a eleição da Câmara

Ética: valores morais e princípios sociais

O PRIMEIRO JORNAL publicou nessa semana uma matéria sobre a eleição da Diretoria da Câmara Municipal de Cachoeira Dourada em que somente não nos causou grande espanto, até porque, em Cachoeira Dourada, em matéria de interesses políticos, nada já não nos espantam mais. Já vimos quase de tudo entre os interesses particulares de nossos políticos, que aliás, foram eleitos através dos nossos votos. Apenas uma prática não é constante em nosso município, que são ações que deveriam tratar de interesse público e social por parte daqueles que nos representam.

Destacamos alguns trechos da notícia: Diz a matéria: “Já está registrada a única chapa até o momento que concorrerá à eleição da Mesa da Câmara Municipal”. E vejam com qual nome: “Trabalho e Responsabilidade”, nome muito oportuno não?

“Presidente: Saulo; – Vice: Mineirinho; Primeiro Secretário: Nicomedes; Segundo Secretário: João Sapateiro”.

“A composição da chapa parece reviver a influência política do grupo projetado por Robson... aquele que brilhantemente foi combatido pelo Vereador Isaias... que encabeçou oposição séria, culminando no processo de cassação de Robson Lima”.

“Na ocasião, o Vereador Saulo foi preso por crime contra o patrimônio público. Estariam planejando em conjunto uma parceria para eleições municipais de 2016? Saudades do Isaias de antigamente...”

“A disputa segue indefinida, pois o voto de minerva, como dizem, quando fica para uma pessoa decidir e pode estar na fidelidade aos princípios éticos e morais ou não do Vereador Isaias. E Isaias declarou apoio ao G-5”. O Vereador Isaias foi o proponente da Lei Municipal da Ficha Limpa...”

“Verdade seja dita, que o Saulo conseguiu se projetar na Administração de Joselir, por mérito, deixando para trás companheiros de campanha, como Tunicão, Tuniquinho e Natália. Ao que parece eles não concordam com a política adotada por Joselir, uma vez que estão sempre fazendo ferozes críticas ao governo. Fica visível que a base aliada de Joselir conta, além de Saulo, com Isaias, Mineirinho, Nicomedes e João Sapaterio, maioria no Legislativo que, rejeitaram a denuncia do SINTEGO e SISMUCAD, que solicitava apuração de irregularidades que, segundo esses sindicatos, estão lesando os funcionários públicos municipais”. Para esse grupo a administração Joselir está ótima.

“Ainda falando em fidelidade, vale lembrar que o prefeito Joselir (PSDB) não apoiou nas eleições para deputados, nenhum representante do seu partido e não se mostra solidário à candidatura da Vereadora Natália, Presidente do PSDB de Cachoeira Dourada, mostrando mais uma vez que a fidelidade partidária não faz parte de sua prática política. Joselir hoje é apoiado por aqueles que outrora foram seus inimigos”.

Consultando o dicionário a ONG Transparência encontrou a seguinte definição para o termo POLÍTICA: “Política é a ciência da governação de um Estado ou Nação e também uma arte de negociação para compatibilizar interesses. O termo tem origem no grego politiká, uma derivação de polis que designa aquilo que é público. O significado de política é muito abrangente e está, em geral, relacionado com aquilo que diz respeito ao espaço público”.

Segundo comentários de Fernando Lobato, Política é: “A arte do diálogo e da persuasão que objetiva o estabelecimento de uma relação mutuamente consentida e respeitosa, arte do convívio com o mínimo de conflito; busca permanente da harmonia e do equilíbrio na vida em sociedade”.

Consultando também seus arquivos a ONG encontrou situações anteriores que destoam em muito com a formação desse G-5 da Câmara Municipal, os quais conflitam com interesses públicos: Em 2011 e 2012 o Vereador Isaias, lutava e denunciava desvios de atos e conduta que viessem contra os princípios da Administração Pública, tais como: sucateamento de máquinas, falta de repasses pelo Executiva ao RPPS, obras executadas pelo então presidente do Legislativo, criação e condução da CPI que cassou o mandato do Robson, parceria nas denúncias ao Ministério Público junto com a ONG, proposição da Lei da Ficha Limpa e um grande empenho pela melhoria da qualidade do atendimento à saúde pública.

Nesse ano de 2014, a ONG teve conhecimento de que, o ônibus da saúde, comprado com dinheiro devolvido pelo então presidente da Câmara Isaias, deixou de fazer viagens para Barretos; funcionários do Hospital Municipal tiveram que dividir para dois, um ovo frito como mistura em refeições; pacientes que pernoitaram em Barretos em alguns meses desse ano tiveram que pagar R$ 50,00 do próprio bolso para dormir na pousada, porque o município não estava cumprindo com sua responsabilidade de pagar aos proprietários da Pousada. O município está atrasando pagamentos de funcionários e fornecedores e, mesmo assim, o Vereador Isaias não diz nada, e ainda se propõe em apoiar uma chapa que possui membros que respondem a Ação de Improbidade Administrativa na justiça por falta de transparência com a coisa pública; afastamento da função de gestor pela justiça por incompetência administrativa; gastos excessivos com combustíveis tanto na saúde quanto na Câmara; uso indevido de bens público; envolvimento em escândalo de negociatas com o executivo em troca de apoio político em que Robson Lima dizia: “Atrasa, mas nunca faltou, tenho sido amigo, devolvo dinheiro faço tudo”.

Qual foi o crime cometido pela Dra. Natália para que fosse excluída do acordo firmado entre os Edis no início dessa gestão em que seria a Presidente da Câmara Municipal em 2015? O crime de ser fiel ao seu partido e apoiar candidatos do próprio partido e de não ceder às pressões de caciques que mandam e desmandam na política de Cachoeira Dourada! E principalmente, o crime de atender bem a população carente do município que necessitam dos cuidados médicos de ginecologia, pois, em Cachoeira considera-se crime: cumprir o princípio da eficiência nas repartições públicas, atender à finalidade pública, social e comunitária.

Vereador Isaias, falando como presidente da ONG Transparência, faço-lhe tais observações pelo fato de nossa ONG zelar pelos bons princípios que regem a administração pública e, como eleitor e cidadão, me sinto no direito de opinar e discordar veementemente a respeito de vossa conduta nesse momento que considero de muita relevância para o futuro do Legislativo Municipal em nosso município.

ESTAMOS DE OLHO VIVO NAS AÇÕES DA POLÍTICA EM NOSSO MUNICÍPIO