Páginas

sábado, 21 de dezembro de 2013

Boletim Informativo - Dezembro de 2013

Boletim Informativo
ONG - TRANSPARÊNCIA CACHOEIRENSE
Afiliada à AMARRIBO Amigos Associados de Ribeirão Bonito SP
Ao IFC Instituto de Fiscalização e Controle de Brasília DF
E à ABRACCI Articulação Brasileira Contra a Corrupção e a Impunidade SP
Parceira da ONG ARTIGO 19 SP – de âmbito global

Número 16     - Nosso BLOG -  http://cachoeira-dourada.blogspot.com/ -           dezembro 2013


Promotor aciona Robson Lima e mais 11 por fraude a licitações.

O promotor de Justiça Marcelo de Freitas propôs ação civil pública contra 12 pessoas por ato de improbidade administrativa, em razão de fraude a diversas licitações em Cachoeira Dourada. De acordo com o promotor, as licitações foram “fabricadas” para impedir futuros questionamentos sobre sua lisura, ficando comprovado o fracionamento de despesas, o que gerou a ocorrência de modalidade licitatória mais simplificada e com menor publicidade.


Foram acionados o ex-prefeito Robson Lima, o ex-assessor jurídico Vladmir Alves, além de Rodrigo Almeida, vice-prefeito; Aline Castanheira, secretária de Controle Interno; José Carlos Júnior, secretário de Finanças, e ainda João Luiz Jorge, Marta de Lima, Joel da Silva, Alessandra Reis, Andreza Alves, Eli Sousa e Ivson Garcia.


As ilegalidades:


Um dos fatos aconteceu em 2009, quando o Executivo municipal abriu licitação para contratação ilegal do assessor jurídico. No esquema, João Luiz e Marta de Fátima figuraram como interessados, simulando a participação no processo e, como dependia também da atuação de agentes públicos, entraram em cena o prefeito; o vice, os secretários de Controle Interno e de Finanças, além dos membros da comissão de licitação Joel, Alessandra, Andreza, Eli e Ivson.


Outra ilegalidade aconteceu naquele mesmo ano, quando foi aberta licitação fraudulenta para contratação de assessor jurídico para o Fundeb de Cachoeira Dourada e, como no convite anterior, o processo foi forjado, tendo como beneficiário novamente Vladmir.


O promotor esclarece que não bastassem os vícios dos convites citados, bem como os indícios em relação a um terceiro, foi feito o fracionamento de despesas, o que é proibido pela Lei de Licitações, resultando num prejuízo de mais de R$ 200 mil aos cofres públicos. (Extraído do site do MP-GO)


Em abril de 2010 a ONG representou ao Ministério Público esse tipo de fraude previamente articulada pela Comissão de Licitação da Prefeitura, o que causou uma imediata reação de indignação por parte de Gestor e Depart. Jurídico, chegando-se ao ponto de ameaças com ação por calúnias e difamação contra membro da ONG.


A ONG PARABENIZA:

A ONG Transparência Cachoeirense parabeniza Wanderlina Lima de Morais Tassi, colaboradora da ONG, pela aprovação no 55º Concurso para magistratura do TJ-GO e pela sua posse ocorrida no dia 12/12/2013 como Juíza Substituta do Tribunal de Justiça de Goiás.


Sabemos que o sucesso é algo que não se ganha, se conquista... E essa conquista é consequência de uma busca constante, com fé e perseverança. Temos a certeza que o TJ GO empossou uma magistrada extremamente compromissada com a função judicante, preocupada com os jurisdicionados e que merece muito respeito e admiração.


Desejamos à mais nova Juíza de Goiás sucesso. Que Deus a abençoe e fortaleça na função judicante



2013: UM MARCO PARA UM FUTURO MAIS JUSTO E TRANSPARENTE

O ano de 2013 será lembrado pelos protestos e manifestações em todo o país, ao lado de avanços e conquistas importantes para a luta anticorrupção. As pessoas foram para as ruas por diversos motivos, mas a corrupção apareceu como um denominador comum de todos eles. A sociedade, de forma geral, está mais consciente das graves consequências da corrupção, e 2013 foi um ano especial para esse despertar. A questão da corrupção evoluiu muito, entrou nas agendas públicas, ganhou as ruas e está na pauta política nacional. A sociedade precisa continuar a construir esforços anticorrupção.


A mobilização popular e a atuação de redes que combatem a corrupção contribuíram para barrar retrocessos como a PEC 37. Avançou-se com a extensão da Ficha Limpa para todos os níveis da gestão pública e com o fim do Voto Secreto Parlamentar. Foi aprovada a Lei de Responsabilidade Administrativa e Civil que dispõe sobre a responsabilização administrativa e civil de empresas pela prática de atos contra a administração pública o que certamente irá inibir a pratica da corrupção com os contratos de obras e serviços públicos. Avançamos na discussão sobre a Reforma Política e uma grande Coalizão pela Reforma Política Democrática e Eleições Limpas foi formada, juntando diferentes movimentos e atores que buscam um sistema eleitoral limpo e democrático, que garanta a ampliação da representação política da maioria da sociedade e acabe com a relação espúria de empresas financiando campanhas eleitorais para serem beneficiadas com contratos com a administração pública. 2013 também será lembrado pelo fato inédito de políticos do alto escalão e empresários importantes condenados por corrupção terem suas sentenças executadas, inclusive muitos com penas de prisão em regime fechado. Um marco importante e que abre precedentes para outros casos que também precisam ser julgados.


O combate à corrupção deve ser um compromisso de todos os cidadãos e grupos organizados que almejam construir uma sociedade mais justa, ética e democrática. Em ambiente em que predomina a corrupção dificilmente prosperam projetos de desenvolvimento econômico e social. Nossos valores nunca foram tão importantes. Com determinação e paixão, reafirmamos nosso compromisso na luta contra a corrupção e seguiremos trabalhando de forma incansável na construção de um país mais justo, ético, transparente e sem corrupção.


Esperamos que 2013 não seja lembrado apenas como o ano em que a população brasileira foi para as ruas cobrar dos governantes mais respeito e melhores serviços, mas como um marco da mudança para uma sociedade mais ética e transparente. Do Oiapoque Ao Chuí, é esse o futuro que todos nós merecemos.


A AMARRIBO Brasil deseja a todos um Feliz Natal e um 2014 repleto de conquistas!G http://cachoeira-dourada.blogspot.com/ - dezembro 2013.


LEI DE ACESSO À INFORMAÇÃO


A ONG acredita que as dificuldades que vem enfrentando em nosso município com relação à implantação e até mesmo o cumprimento da Lei de Acesso a Informação pelas autoridades municipais em Cachoeira Dourada, não são diferentes de outros municípios. Acredita-se que em síntese, grande parte do descaso com que nossos administradores públicos municipais tratam da transparência pública, tem suas raízes num grande e crônico problema que está relacionado a ação do homem perante a perda da referência histórica da ética e da verdade, com seus desdobramentos e consequências relacionados com os Sistemas de Conselhos e a utilidade destes no mundo atual, conforme conceitua o Adv. Cláudio Matta(Sist. de Conselhos) 

No início do Governo Joselir nossa organização foi convidada a participar de uma Comissão de análise de imóveis para locação, da formação dos Conselhos da Educação, da Saúde e ainda como observadores da Comissão de Licitação. Porém, a ONG entendeu que tudo isso estaria contribuindo para um afastamento dos valores da comunidade. De repente, os Conselhos foram formados e imóveis foram locados sem o conhecimento da ONG e o nome dessa Organização ainda sendo usado de forma inconveniente. 

Apesar da transparência pública ainda não ser uma praxe dos administradores públicos, a ONG não se conforma que em nosso município sejam desprezados princípios basilares da administração pública, tais como, a publicidade, a transparência e a eficiência. Desde o mês de março deste ano que a ONG vem procurando obter informações dos atos e decisões do Executivo Municipal, e mesmo com a existência de um Termo de Ajustamento de Conduta – TAC firmado entre a Câmara Municipal, o Poder Executivo e o MP-GO que nos garante acesso às informações e documentos; mesmo com a Lei de Acesso a Informação (Lei nº 12.527/11) em seu Art. 3º, Incisos I a IV e, ainda a Constituição Federal de 1988, em seu Art. 5º, Inciso XXXIII, que também nos garante tais direitos, as petições do ONG vem sendo menosprezadas pelo Executivo Municipal. Portanto, se o requerimento de informações e documentos formalmente realizados não alcança o resultado satisfatório, se não encontramos em nenhum outro meio de comunicação impresso, se não conseguimos ao acessar o site dos poderes envolvidos, se não temos mais um vereador que colabore nos repassando o que necessitamos para estar informados sobre a produção legislativa e a sanção do executivo, realmente estamos diante de poderes que exercem suas atribuições de maneira secreta. Para nós da ONG Transparência Cachoeirense, avaliamos que, ao impedir o exercício do direito à informação pública ao povo em geral e a nós, os membros dos poderes executivo e legislativo estão proporcionando a eles próprios, a seus amigos e correligionários, informação privilegiada, ao legislarem sem os limites da avaliação pública, o que podem estar fazendo em proveito particular. 

Então, no cumprimento de suas atribuições, a ONG Transparência Cachoeirense representou ao Ministério Público contra o Prefeito Joselir, solicitando a garantia de acesso à informações e documentos públicos. 





A Lei Complementar No. 131 (LC 131), promulgada em 27 de maio de 2009, acrescentou dispositivos à Lei Complementar No. 101 – a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) – e determinou que os Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios disponibilizem na internet, em tempo real, informações pormenorizadas sobre a execução orçamentária e financeira. 



OBRAS NA ORLA DO LAGO 


A ONG Transparência Cachoeirense possui entre seus objetivos estatutários a defesa do meio ambiente saudável e equilibrado para esta e as futuras gerações. Sendo assim, dedica-se a exercer um controle social sobre a Administração Pública em Cachoeira Dourada visando colaborar para a prevenção e combate a danos ambientais no município. O Prefeito Joselir, anunciou um ambicioso projeto de desenvolvimento do turismo, com uma série de intervenções na orla fluvial da cidade. A ONG aguardou que, como procedimento natural para implantação de um projeto dessa natureza, que prevê intervenções drásticas na orla, nas APP’s das margens do Rio, fossem realizados estudos de impacto ambiental, fosse dada publicidade e transparência aos atos administrativos derivados, audiência pública e finalmente um licenciamento ambiental que merecesse confiança e desse segurança aos moradores desse município. 

O município, apesar de divulgar ambicioso projeto de desenvolvimento do turismo, não conta com um Plano Diretor ainda (Lei 10.257 art. 41, inciso IV). Está em discussão, mas a ONG não tem tido respostas sobre seus formais pedidos de informações, notadamente os estudos e anexos. Ante esses fatos relatados, a ONG tomou a iniciativa de denunciar e representar às autoridades competentes, IBAMA, MP-F e MP-GO, visando corrigir distorções administrativas que poderão causar sérios danos ao meio ambiente, prejudicar a saúde de moradores e visitantes que usam essas águas do rio para consumo doméstico e banho. 

Fotos de situações que nos preocupam:

Estão intervindo em Áreas de Preservação Permanente

Jogando pedras no Rio.

Romperam a rede de esgotos da Vila Operadora

Estão suprimindo vegetação em Área de Preservação Permanente

Estão expondo banhistas à contaminação por esgotos que caem no rio, exatamente nesse ponto

Não querem estabelecer um compromisso para preservar o bosque da Vila Operadora.

Estão enchendo a Orla do Rio com pedras.

Obras iniciadas em 1999 estão até hoje sem conclusão - encheram a orla na Praia da Lua com pedras.


Não concluíram a obra da Praia da Lua e já querem promover outros danos ambientas na Praia do Sol.


O que começa assim, sem projeto, no oba-oba, acaba terminando muito ruim para a cidade!


GOVERNO ABERTO 


A Lei de Acesso à Informação é parte de um plano de ações com o qual o governo brasileiro comprometeu-se em 2011, durante a Assembléia Geral da ONU, para ampliar a transparência das políticas públicas e o acesso da cidadania às informações de governos. Na verdade, o Brasil aderiu à Parceria Governo Aberto (PGA), um pacto a que os países aderem e, ao fazer isso, comprometem-se em divulgar no site específico da iniciativa os planos de ação dos respectivos governos em favor da transparência e da prestação de contas à cidadania. 

A iniciativa dos governos do Brasil e dos EUA foi apresentada um dia antes da Assembléia da ONU, numa cerimônia que compareceram Dilma Rousseff, Barack Obama e 60 chefes de Estado e governantes. Para participar da PGA, cada país precisa assumir compromissos em pelo menos uma de quatro áreas-chave: transparência fiscal; divulgações financeiras por autoridades eleitas ou da alta administração; participação cidadã; e acesso a informação. Um próximo passo, fazer com que a lei seja instituída e aplicada em todas as instâncias de governo. E que os agentes público sejam capacitados a atender as novas demandas da sociedade, compreendendo que eles são os “guardiães” e não os “donos” dos dados do Estado. 


9 DE DEZEMBRO - DIA INTERNACIONAL CONTRA A CORRUPÇÃO 


Há exatos 10 anos surgia a Convenção das Nações Unidas contra a Corrupção com o objetivo de fortalecer a cooperação internacional na prevenção e combate à corrupção. Hoje são 165 países signatários, entre eles o Brasil. Enfrentar a corrupção é uma tarefa árdua que requer muito esforço e abnegação. É um grande desafio. São inúmeras as dificuldades. Ainda assim, iniciativas da sociedade civil vem surgindo e se consolidando em todo o País. O exercício da cidadania e do controle social da gestão pública ganhou relevância e visibilidade com novas ferramentas de mobilização como a internet e as redes sociais. 

Em 2009, a Lei da Transparência inovou ao determinar a publicação em tempo real de informações pormenorizadas sobre a execução orçamentária e financeira da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios. Também em 2009, no âmbito do Fórum Social Mundial, surgiu a ABRACCI – Articulação Brasileira Contra a Corrupção e Impunidade. Atualmente são 54 organizações atuando em rede para a construção de uma cultura de não corrupção para uma sociedade justa, democrática e solidária. 

A Lei da Ficha Limpa, de iniciativa popular, aprovada em 2010, já impediu mais de 1000 candidatos fichas sujas de participarem das eleições. A sociedade brasileira presenciou recentemente tentativas de abrandamento da lei da Ficha Limpa e reagiu prontamente. 

Em 2011 foi promulgada a Lei de Acesso à Informação Pública, que regulamenta o direito de acesso à informação garantido pela Constituição Federal e obriga órgãos públicos a considerar a publicidade como regra e o sigilo como exceção. Ainda em 2011 o Brasil tornou-se signatário da Parceria para Governo Aberto (OGP), iniciativa internacional que pretende difundir e incentivar globalmente práticas governamentais relacionadas à transparência dos governos, ao acesso à informação pública e à participação social. 

Em 2012 o Brasil realizou sua primeira Conferência Nacional sobre Transparência e Controle Social. A 1ª CONSOCIAL elencou em seu relatório final 80 propostas para fortalecer o combate à corrupção. É fundamental que a sociedade civil assuma essas propostas e reivindique sua implementação. 

Em maio de 2013 entrou em execução uma versão preliminar do 2º Plano de Ação Brasileiro do OGP, com 45 compromissos e desenvolvido conjuntamente pelo Governo Federal e por diversos setores da sociedade civil. 

Em junho de 2013 o Brasil foi às ruas. Redes que combatem a corrupção no país foram fortalecidas e contribuíram para barrar retrocessos como a PEC 37. Avançou-se com a extensão da Ficha Limpa para todos os níveis da gestão pública e com o fim do Voto Secreto Parlamentar. Mais recentemente ainda foi aprovada a Lei Anticorrupção Empresarial que dispõe sobre a responsabilização administrativa e civil de pessoas jurídicas pela prática de atos contra a administração pública, nacional ou estrangeira e dá outras providências. 

Desde 2003 até o momento, a Controladoria Geral da União (CGU) demitiu ou destituiu 4.481 servidores públicos. Em 2013 a PF fez 172 operações de combate à corrupção detendo 940 pessoas, inclusive servidores públicos. Temos hoje no Brasil 2.703 presos por crimes relacionados à corrupção. Neste momento a sociedade brasileira também se mobiliza por uma Reforma Política Democrática e por Eleições Limpas. 

A 72ª posição do Brasil entre os 177 países avaliados em 2013 pelo Índice de Percepção da Corrupção da Transparência Internacional mostra que a corrupção no País ainda é alarmante. E que apesar de todas as conquistas, ainda há muito a fazer para erradicar a cultura da corrupção, dando lugar à cultura da ética, da transparência, da excelência na gestão pública. A ABRACCI celebra neste mês de dezembro, as conquistas brasileiras nessa luta e convida cada cidadã e cidadão a unir forças nesta luta. A mobilização popular não pode parar! 

A ABRACCI - é uma rede e com o apoio da Transparência Internacional, tem a missão de contribuir para a construção de uma cultura de não corrupção e impunidade no Brasil por meio do estímulo e da articulação de ações de instituições e iniciativas com vistas a uma sociedade justa, democrática e solidária. 


O PODER CORROMPE


Temos visto vários comentários de que qualquer prefeito que assumir a prefeitura vai se corromper. Partindo do princípio de que todos os políticos vêm do povo, chegamos à conclusão de que se esta afirmativa procede, todo o povo brasileiro é ladrão. Isso não é verdade, vemos a todo o momento demonstrações de que em sua maioria o povo brasileiro é honesto e bom. De vez em quando ficamos sabendo de pessoas muitas vezes pobres que encontram e devolvem grandes quantias em dinheiro. 

Mas, o poder corrompe com toda a certeza, principalmente se o governante tiver a certeza de que o produto do roubo lhe garante a impunidade, e a certeza de que quanto mais roubar mais ficará impune. Se o poder corrompe, a vida pregressa de um candidato é muito importante, mas não é tudo, pois um cidadão que sempre teve uma vida digna pode cair nas tentações do poder e se corromper. Então qual é a solução: A solução é uma imprensa livre, a implementação de mecanismos de fiscalização e controle da administração pública eficientes, o seqüestro dos bens dos corruptos e é necessário que o povo seja ainda menos tolerante com os corruptos e com a corrupção. 

Para acabar com a formação de quadrilha composta por chefes do executivo e parlamentares, é só penalizar a omissão e a cumplicidade de vereadores, deputados e senadores, uma vez provado que os mesmos tem conhecimento dos crimes praticados contra o erário e a administração pública. Não existe prefeito, governador ou presidente corrupto (ou pelo menos eles não se criam) quando existe uma Câmara Municipal, uma Assembléia Legislativa ou um Congresso atuante e comprometido com a população da sua cidade, do seu Estado e do seu país. 

É preciso combater os efeitos, mas principalmente as causas da corrupção. A primeira coisa que se deve fazer para curar uma doença é identificar as causas e ai sim, erradicando a causa, combater os efeitos. Não tem como curar o envenenamento se o paciente não para de ingerir o veneno. (Equipe Folha de Tucuruí). 



IMPROBIDADE: PREFEITURA DE JOVIÂNIA E ATS 


O Ministério Público propôs ação civil pública contra o município de Joviânia e a Associação dos Trabalhadores da Saúde do Estado de Goiás (ATS), com o objetivo de suspender a contratação irregular, proibir a terceirização de contratos com profissionais de saúde e garantir a realização de concurso público para provimentos de cargos para o setor. O promotor de Justiça Bruno Barra Gomes, autor da ação, adianta que também já está preparando ação contra os responsáveis pelos atos de improbidade administrativa praticados. 

A ação destaca que as irregularidades dos contratos de credenciamento firmados entre o município e a ATS violam o princípio constitucional do concurso público e também se referem à terceirização do serviço público de saúde. Neste caso, o promotor explica que essa terceirização é fraudulenta porque os serviços são prestados nas próprias unidades de saúde municipais, com utilização de móveis, equipamentos e materiais da administração pública. Além disso, não houve qualquer ampliação dos serviços, mas a substituição do prestador de serviços. 

Sobre o desvio de finalidade e da fraude do contrato, a ação descreve, (...), os funcionários foram contratados diretamente pelo órgão municipal, diretamente com os profissionais que ainda prestam seus serviços à prefeitura, sem qualquer intervenção da associação. Por fim, ficou constatado que a entidade não funciona no endereço informado nos contratos de credenciamento e em sua assembleia-geral, o que indica que a associação era apenas de “fachada”, sem qualquer estrutura para prestar o serviço contratado. “A associação funcionava apenas formalmente, com o fim de firmar contratos dessa natureza, enriquecendo sua diretoria indevidamente e gerando danos aos cofres públicos. (Matéria extraída do site do MP-GO) 


O Município de Cachoeira Dourada, no dia 07/01/13, uma semana de posse da nova administração, já realizava um empenho de despesa em favor dessa mesma empresa ATS, para: “PRESTAÇÃO DE SERV. MÉDICOS E OUTROS PROFISS. DA ÁREA DA SAÚDE ESPECIALIZADOS PARA ATENDIMENTO JUNTO AO HOSPITAL”. E também de: “PRESTAÇÃO DE SERV. PROFISSIONAIS... PARA ATENDIMENTO JUNTO AS UNIDADES DE PSFs NA SEDE DO MUNICÍPIO E DOS DISTRITOS...”. Conforme site do TCM-GO, até o mês de setembro, essa empresa já teria recebido R$ 897 Mil Reais. 

Conforme relatos coletados com profissionais que prestam serviços no Hospital Municipal e nos PSF’s, empregados dessa Associação, desde a contratação, não tiveram nenhum contato com um representante da empresa. 

Membros da ONG, no dia 28/11/13 estiveram entrevistando e questionando o Secretário de Saúde, Sr. Izoldino, que confirmou que todas as questões relativas à relação de trabalho dos empregados da Associação são resolvidas com ele mesmo, quando procurado por um deles. Questionado sobre quem é o responsável da empresa, com quem fala, nos disse o nome de um representante e nos passou um telefone de Goiânia através do qual são feitos os contatos. 

A ONG preocupada com essa situação, provocou o MP, alertando o Senhor Promotor de que essa Associação pode estar praticando os mesmos tipos de contratos em nosso município, o que poderia estar ocorrendo desvios de recursos públicos da saúde, sugerindo portanto, uma atuação do MP na Prefeitura de Cachoeira Dourada também. 


JUSTIÇA RECONHECE NECESSIDADE DE AFASTAMENTO DO PRESIDENTE DA SANEAGO - NÃO É FICHA LIMPA


O juiz Ricardo Teixeira Lemos, da 7ª Vara Cível de Goiânia, acolhendo pedido de liminar feito pelo Ministério Público de Goiás, anulou o ato administrativo que nomeou José Gomes da Rocha para presidente da Saneago e determinou sua imediata destituição do cargo. Embora José Gomes tenha deixado voluntariamente a presidência da estatal no mês passado, a promotora de Justiça Villis Marra, autora da ação, considera como de grande valia a decisão, tanto para a garantia de uma sentença favorável de mérito ao MP, quanto pelo reconhecimento pela Justiça da aplicabilidade ao caso em questão do decreto estadual da Ficha Limpa (Dec. Estadual nº 7.587/2012). 

O decreto em questão regulamenta a aplicação da lei federal sobre o tema e tem como objetivo proibir a contratação de qualquer agente público condenado por ato de improbidade administrativa. 

Para a promotora, a decisão também tem um importante aspecto pedagógico, pois pode evitar que ocorram outras nomeações no mesmo sentido para cargos públicos. Ao conceder a liminar pedida pelo MP, o juiz salientou que a nomeação do requerido violou “diversos artigos de lei e princípios constitucionais da administração pública”. O magistrado fixou em R$ 10 mil a multa diária em caso de descumprimento. 

(Matéria extraída do site do MP-GO) 



ATUAÇÃO EM REDE FORTALECE COMBATE À CORRUPÇÃO



Há 10 anos a Rede AMARRIBO Brasil-IFC atua em prol de uma sociedade mais justa e transparente. Atualmente a Rede é formada por 213 organizações presentes em 194 municípios do país. As melhores soluções contra a corrupção são aquelas que contam com o apoio de todos. “O trabalho em rede nos tira do isolamento”, disse Arimateia Dantas, membro da Força Tarefa Popular, do Piauí e integrante da Rede AMARRIBO Brasil-IF. Já para Fábio Oliva, fundador da ONG mineira ASAJAN, também integrante da Rede, a escolha em trabalhar em conjunto fortalece o movimento de combate à corrupção. "Somos como gravetos. Se sozinhos, somos frágeis. Se juntados em um feixe, ficamos fortes". A complexidade e dimensão do problema da corrupção impedem que esse mal seja combatido de maneira isolada. O trabalho em rede pode oferecer, além de força e visibilidade, soluções e conhecimento prático com a troca de experiência e alianças estratégicas. Composta por 213 organizações presentes em 194 cidades, em todas as regiões do país, a Rede AMARRIBO Brasil-IFC é hoje a maior coalizão brasileira, formada por voluntários, em prol do controle social do poder público e da participação democrática.




OLHO VIVO NO DINHEIRO PÚBLICO

3 comentários:

  1. Só queremos ajudar nossa cidade! Mas, com decência e verdade!

    ResponderExcluir
  2. Somos a favor do progresso, porém, com desenvolvimento sustentável!

    Sélio Moreira

    ResponderExcluir
  3. Lugar lindo onde adoro descansar, mas estive no cartório dando uma olhada no mapa do setor sudoeste e vi que esta área de verde ai é da celg, e agradeço então a celg a deixar que usemos aquele espaço que no meu ponto de vista deveria ser chamado se setor sudoeste e não mais vila operadora pois a muito tempo foi-se tirada aquela cerca de lá e queria entender isso se é da celg e de acordo com o mapa tem uma rua lá atrás do quiosque onde sempre paro meu carro sempre que posso como então que querem proibir a passagem dos carros por lá se de acordo com o cartório lá é rua????, porque dizem que aquilo e da celg, é verdade então e nunca foi dessa tal associação da vila, mas fico satisfeito de poder desfrutar deste lugar com meus amigos.

    ResponderExcluir