Operação Tarja Preta cumpriu mais de 123 mandados
em 19 cidades goianas.
Esquema movimentou, neste ano, cerca de R$ 15 milhões, segundo MP-GO. (Fernanda Borges Do G1 GO)
Esquema movimentou, neste ano, cerca de R$ 15 milhões, segundo MP-GO. (Fernanda Borges Do G1 GO)
Foram
apreendidos na ação R$ 56 mil, notas fiscais e documentos licitatórios (Foto:
Fernanda Borges/G1)
Doze
prefeitos goianos foram presos durante a Operação Tarja Preta, deflagrada na
manhã desta terça-feira (15) pelo Ministério Público de Goiás (MP-GO). Eles são
suspeitos de participar de fraudes em licitações para a compra de medicamentos.
“Até agora sabemos que o esquema movimentou, só neste ano, cerca de R$ 15
milhões de recursos públicos”, explicou o procurador-geral de justiça de Goiás,
Lauro Machado Borges.
No total,
27 mandados de prisão foram cumpridos em 19 municípios do estado e nas cidades
de Barra dos Garças e Pontal do Araguaia, no Mato Grosso. O Tribunal de
Justiça de Goiás (TJ-GO) expediu mandados de prisão temporária (cinco dias)
para os prefeitos, que foram levados no fim da tarde para o Núcleo de Custódia
de Goiânia.
Em
Goiás, os mandandos são cumpridos em: Goiânia, Aparecida
de Goiânia, Senador Canedo, Goianira, Trindade, Aragarças, Inaciolândia, Carmo
do Rio Verde, Rubiataba, Ceres, Rialma, Rianápolis, Uruana, Corumbaíba,
Cromínia, Israelândia, Matrinchã, Indiara, Perolândia, Aloândia, Luziânia,
Araguapaz, Mozarlândia, Piranhas e Pires do Rio.
Com os investigados, foram apreendidos cerca de 20 malotes de documentos que serão periciados pelo MP-GO. Entre eles estão licitações, notas ficais e R$ 56 mil em dinheiro. "Agora essas provas serão analisadas e tudo indica que os valores movimentados pelo grupo criminoso vai aumentar", ressaltou o procurador-geral.
Com os investigados, foram apreendidos cerca de 20 malotes de documentos que serão periciados pelo MP-GO. Entre eles estão licitações, notas ficais e R$ 56 mil em dinheiro. "Agora essas provas serão analisadas e tudo indica que os valores movimentados pelo grupo criminoso vai aumentar", ressaltou o procurador-geral.
O G1
tenta contato com as assessorias das prefeituras que foram alvo da operação.
Mandados de prisão
Com o apoio da Polícia Militar, o MP cumpriu 123 mandados em 27 cidades, a maioria em Goiás e duas em Mato Grosso. Além de prefeitos, as diligências atingem secretários de saúde, funcionários da administração pública, empresários e advogados.
Entre os madados, são 38 de prisão temporária, 37 de condução coercitiva e 48 de busca e apreensão. De acordo com a promotoria, a organização criminosa era investigada há mais de um ano. Eles são suspeitos de formação de cartel, peculato, corrupção, indevida dispensa de licitação, falsificação de documentos e de lavagem de dinheiro.
De acordo com MP, um escritório de advocacia de Goiânia chamava distribuidoras de medicamentos para participar do esquema. Esse escritório montava os processos para a concorrência pública, indicando aquela que venceria a licitação como menor preço, já supefaturado.
A Operação Tarja Preta iniciou por volta das 5 horas da manhã. Participam 70 promotores de Justiça e 386 agentes da PM de Goiás e do Mato Grosso.
Mandados de prisão
Com o apoio da Polícia Militar, o MP cumpriu 123 mandados em 27 cidades, a maioria em Goiás e duas em Mato Grosso. Além de prefeitos, as diligências atingem secretários de saúde, funcionários da administração pública, empresários e advogados.
Entre os madados, são 38 de prisão temporária, 37 de condução coercitiva e 48 de busca e apreensão. De acordo com a promotoria, a organização criminosa era investigada há mais de um ano. Eles são suspeitos de formação de cartel, peculato, corrupção, indevida dispensa de licitação, falsificação de documentos e de lavagem de dinheiro.
De acordo com MP, um escritório de advocacia de Goiânia chamava distribuidoras de medicamentos para participar do esquema. Esse escritório montava os processos para a concorrência pública, indicando aquela que venceria a licitação como menor preço, já supefaturado.
A Operação Tarja Preta iniciou por volta das 5 horas da manhã. Participam 70 promotores de Justiça e 386 agentes da PM de Goiás e do Mato Grosso.
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