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segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

Fazer o bem como vocação na vida!

Sábado, dia 14 de janeiro, a ONG Transparência Cachoeirense esteve visitando pessoas que lideram trabalhos sociais importantes nessa cidade, para se integrar e apoiar esses abnegados cidadãos que sofrem com a dificuldade de seus semelhantes, mas vão a luta, mesmo contra todo tipo de obstáculo, visando melhorar a vida de seus conterrâneos.


Comissão Anjos de Alerta


Conhecemos a Comissão Anjos de Alerta, liderada pela Sra. Cleonice, que há 4 anos cuida de ajudar pessoas portadoras de hanseníase, doença que, além dos males físicos que provoca, costuma encobrir o ser humano em um manto de discriminação, o que pode fazer mais mal do que a própria enfermidade.

Conforme tomamos conhecimento, de início a Comissão identificou na comunidade umas 22 pessoas portadoras do mal, entre pacientes que estavam em tratamento e outras que nem ao menos sabiam o que estavam sofrendo. Segundo estatísticas mundiais, onde houver 1 caso entre 10 mil habitantes, já é preocupante, e, em Cachoeira sobrepassa-se em muito este ponto.

Essa comissão, recorrendo a seus próprios recursos, tem apoiado o tratamento dos enfermos, providenciando o deslocamento deles até onde podem ser melhor atendidos; fazendo o apoio social para que não se sintam excluídos; realizando confraternizações periódicas, visando fazer com que se sintam pessoas normais e integradas à sociedade.

Como especialista em doenças da pele e fisioterapeuta, o Dr. Audo César é o profissional disponibilizado pelo poder público para o atendimento local desses pacientes, e quem dirige campanhas de identificação e encaminhamento ao tratamento, sendo que seu trabalho foi muito elogiado pela responsável da Comissão Anjos de Alerta.

Falando em campanhas, segundo nos informou a Sra. Cleonice, já foram realizadas duas, mas, querem realizar outra, necessidade apontada pelo próprio Dr. Audo e, todavia pendente o apoio da Secretaria Municipal de Saúde.

Além da Sra. Cleonice, que brilha os olhos ao falar desse trabalho social, fazem parte da Comissão vários outros cidadãos de Cachoeira, como o Sr. Aparício, a Sra. Dolores, Maria das Graças, Marta Aparecida Mendes, e outros.

No término da visita, gravamos uma mensagem em vídeo, com a Sra. Cleonice.


Pastoral da Saúde


Estivemos, também, conversando com a responsável pela Pastoral da Saúde, Sra. Maria de Lourdes Santos – Colega. Essa pastoral funciona há 10 anos em Cachoeira, atende cerca de 12 pessoas carentes e enfermas e é apoiada pelas doações de cerca de 90 pessoas da cidade.

Basicamente eles entregam ajuda alimentar, verduras e frutas para os pacientes, regularmente, uma vez por semana.

De início a Sra. Lurdes Colega, como é conhecida, nos fez uma explanação de como arrecada, gasta e realiza a prestação de contas aos seus pares na pastoral, o que nos surpreendeu demais, pois, notamos nela uma extrema preocupação em ser transparente na condução dessa entidade, que somente existe para melhorar a vida dos mais necessitados, reduzindo suas dificuldades sociais.

Sra. Lurdes tirou fotos com os visitantes da ONG e gravou mensagem indicando o que espera desse ano que começa, relativo a seu trabalho social.


A proposta e percepção da ONG Transparência Cachoeirense


A ONG esteve presente para conhecer o trabalho dessas pessoas e se colocar a disposição para ajudar, como podemos e sabemos fazer, ou seja, sensibilizando o poder público para cumprir com suas atribuições legais na promoção social e na saúde pública.

Porque, notamos que essas entidades sociais e essas pessoas que dedicam a sua vida a ajudar os outros, em verdade estão suprindo as deficiências do poder público, quando a este cabia executar todas essas atividades de maneira impecável, pois arrecadam os impostos de toda a comunidade para cumprirem com essas responsabilidades.

Mas, não se dispensa de maneira alguma o trabalho dessas lideranças sociais, pois, mesmo que o poder público estivesse cumprindo essas atividades a contento, a presença dessas pessoas é a garantia de que o sistema não daria marcha atrás.

Nas conversas e depoimentos, notamos que o apoio do poder público a estas atividades tem sido muito incertas, sem continuidade e feita por intermediários sem a devida competência e atribuição funcional.

Quem deveria estar mantendo os contatos e estabelecendo as propostas de trabalho conjunto com essas entidades seriam profissionais de assistência social e saúde pública, concursados preferencialmente, pessoas que devessem obediência ao serviço público e não a políticos, vereadores, etc.

Isso não quer dizer que essas entidades não possam se relacionar com essas pessoas, Prefeito e Vereadores, mas, essas autoridades devem compreender que, ao conceder o apoio do poder público a esse trabalho, os responsáveis pela entidade e as pessoas beneficiarias não ficam devendo favor nenhum a eles, que simplesmente cumpriram o seu dever de administradores da coisa pública, em que o verdadeiro dono é o povo!

A ONG se colocou a disposição e expressou interesse de se integrar a estas e outras entidades da sociedade de Cachoeira Dourada, no sentido de realizar o bem estar social, pelos caminhos do diálogo, da democracia e do acesso do cidadão à Justiça, como meio de efetivar direitos violados!

Fotos e vídeos:




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