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terça-feira, 9 de julho de 2013

Promotor denuncia ex-vereadora de Cachoeira Dourada por crime de peculato



O promotor de Justiça Marcelo de Freitas ofereceu denúncia contra a ex-vereadora de Cachoeira Dourada Cláudia Gama Malaquias pelo crime de peculato. Conforme esclarecido na denúncia, a ex-vereadora apropriou-se de R$ 11.745,00 referente a parte do salário da servidora pública comissionada Sara Paola de Campos, que havia sido nomeada para ocupar cargo de sua assessora parlamentar.

Narra a denúncia que, em março de 2008, Cláudia Malaquias, à época vereadora de Cachoeira Dourada, propôs a Sara Campos que trabalhasse em sua residência como doméstica, com um salário de R$ 200,00 mensais. Aceita a proposta, Sara começou a trabalhar na casa da denunciada.

Alguns dias depois, a ex-vereadora solicitou da empregada seus documentos pessoais. Como Sara não possuía a documentação, Cláudia Malaquias ajudou a funcionária a conseguir os documentos, sob a alegação de que iria cadastrá-la como beneficiária de casas comunitárias que seriam doadas pela prefeitura. Entretanto, a ex-vereadora utilizou os documentos para solicitar a nomeação de Sara Campos como sua assessora parlamentar na Câmara Municipal de Cachoeira Dourada.

Assim, todos os meses, durante o período de abril a outubro de 2008, Cláudia Malaquias pedia para Sara assinar um recibo para comprovar o pagamento do salário como empregada doméstica, porém, a empregada não via o valor dos recibos que assinava.

Após colhida a assinatura, a ex-vereadora chamava a empregada para irem até o banco. Lá chegando, o filho de Cláudia ia até o caixa e recebia o pagamento, enquanto ela e Sara ficavam sentadas aguardando o saque.

Contudo, cerca de cinco meses após o início do trabalho como empregada doméstica, Sara encontrou um contracheque em seu nome, enquanto limpava o quarto da de Cláudia. O valor de referência era de R$ 1.548,00, emitido pela Câmara Municipal de Cachoeira Dourada.

Dessa forma, Sara foi até a Câmara Municipal para se informar sobre o documento, momento em que soube que havia sido nomeada como assessora parlamentar de Cláudia Malaquias e aquele contracheque referia-se ao seu próprio pagamento. Entretanto, ela destacou que nunca havia recebido tal valor e não sabia que havia sido nomeada assessora.
(Cristina Rosa / Assessoria de Comunicação Social do MP-GO)

Um comentário:

  1. Vamos falar a verdade ne. O certo seria acabar com esses cargos de assessor, uma vez que nao fazem absolutamente NADA.

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