A ONG fez a visita e registrou as pendências no atendimento
que vão em desencontro aos princípios exigidos pelo estatuto da Criança e do
Adolescente e Leis que regulam o atendimento.
Em seguida representou ao Ministério Público para que sejam
regularizadas as pendências pelo Poder Executivo, pois, há verbas destinadas pelo
Orçamento Público, porém, não estão sendo aplicadas conforme determina a Lei
Orçamentária Anual como também não tem sido fiscalizado e cobrado pela Câmara
Municipal uma responsabilidade para com o atendimento às nossas crianças e
adolescentes em situação de risco.
Vejam a seguir, o teor
da Representação encaminhada pela ONG:
Ofício Nº 028/2012 Cachoeira
Dourada, 17 de dezembro de 2012.
Dr.
MARCELO DE FREITAS
DD. PROMOTOR DE JUSTIÇA TITULAR DAPrimeira Promotoria de justiça de
Cachoeira Dourada – GO.
Assunto: Precariedade no funcionamento do Conselho Tutelar de Cachoeira
Dourada.
A ONG – TRANSPARÊNCIA
CACHOEIRENSE, neste ato representada por sua Presidente, Sra. MARLENE FREITAS
SILVA, CI nº 2105300/2.A VIA, DGPC-GO e CPF nº 478.717.501-78, no exercício de
suas funções estatutárias vem respeitosamente à presença de Vossa Excelência
expor e ao final solicitar o seguinte:
Que, no dia 13 deste
mês, membros da ONG Transparência Cachoeirense, em visita às instalações do
Conselho Tutelar, instalado na Rua Cassiano Pires Cardoso nº 544, pavimento
superior, constatou-se algumas dificuldades e deficiências enfrentadas pelos
Conselheiros no dia a dia, para que se possam prestar um trabalho com mais
eficiência e qualidade de acordo com as normas e leis que regem os direitos da
criança e do adolescente, as quais serão discriminadas a seguir:
Que, para se ter
acesso à sala de atendimento, deverá transpor vários degraus de uma escadaria
em “V”, tornando-se assim inviável o acesso de cadeirantes, (fotos em anexo);
Que, para se fazer
contato com o Conselho, a pessoa interessada terá que ligar para um telefone
celular, o que às vezes se torna inviável para pessoas de baixa renda;
Que, constantemente o
aparelho celular de uso dos Conselheiros, está sem crédito, dificultando também
o contato do Conselho com terceiros;
Que, desde o mês de
julho de 2012, que o Conselho não tem à sua disposição um veículo para
atendimento às emergências e/ou necessidades diárias;
Que, a partir de
janeiro de 2013, os conselheiros estarão todos com os mandatos vencidos e até o
momento não foram marcadas novas eleições;
Que, mesmo contando
com verba orçada na LOA de 2012 para o Conselho Tutelar e para o Ampara e
Assistência à Criança e ao Adolescente, o Conselho tem se mendigado verbas para
aquisição de equipamentos, apoio administrativo, transporte e outros suportes
básicos essenciais ao seu funcionamento, e ainda assim, tais necessidades não
são atendidas pelo Executivo Municipal;
Informamos ainda que, com todas as
deficiências acima relatadas, há destinação na Lei Orçamentária Anual/2012,
para a “Manutenção do Conselho Tutelar”
no valor de R$ 105.875,00, (cópia em anexo);
Há destinação também, na Lei Orçamentária
Anual/2012, para o “Amparo e Assistência
à Criança e ao Adolescente” no valor de R$ 621.865,00;
Para o
ano de 2013, destina-se na Lei Orçamentária Anual os seguintes valores:
·
Para a “Manutenção
do Conselho Tutelar”, o valor de R$ 105.875,00;
·
Para o “Amparo
e Assistência à Criança e ao Adolescente”, o valor de R$ 611.865,00, (cópia
em anexo).
Acreditamos que, os
fatos acima narrados, contribue diretamente, dificultando aos conselheiros
tutelares a
cumprirem com eficácia a missão social, impedindo ainda de executarem com
eficiência as atribuições que lhes são confiadas pelo Estatuto da Criança e do
Adolescente.
Acreditamos
ainda que, o Executivo Municipal deverá garantir ao Conselho Tutelar as
condições para o seu correto funcionamento em instalações físicas,
equipamentos, apoio administrativo, transporte e outros suportes necessários de
acordo com as demandas e possibilidades de nosso Município.
Diante
do exposto, SOLICITAMOS as providências cabíveis e que as mesmas nos sejam
informadas.
Sem mais para o momento, reitero minhas
cordiais saudações.
Atenciosamente,
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Marlene
Freitas Silva
Presidente da
ONG Transparência Cachoeirense
Entendo a representação porém vejo um problema de maior dimensão que os órgão governamentais, nao governamemtatis e principalmente a justica esta deixando em segundo plano que e a situação caótica que vive a cidade por causa das drogas. Acorda SOCIEDADE que atualmente preocupa apenas com político A ou B ou C..Amanha pode ser uma pessoa da sua familia envolvida e para isso nao adianta advogado e as vezes nem medico. Precisamos unir forcas para nao deixarmos nossa cidade entrar nesta decadência social provida pelas drogas. Precisamos muito do apoio e proximidade de nosso representantes da justica ( policia, promotor e juiz).
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