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sábado, 30 de outubro de 2010

MATARAM MAIS UM IRMÃO - QUE SEJA O ULTIMO!

Caros e caras combatentes do A1M, a materia noticiando a morte do vereador de Analandia e a situação de perigo de nossa companheira Sonia, exige uma postura nossa. Os fatos de Analandia se repete pelo Brasil e a morte não pode ser banalizada. O primeiro passo para darmos um rumo as histórias do porvir, sem morte, apesar dos sacrifícios, passa pelo que faremos diante desta realidade. Segue abaixo algumas reflexões, propostas e um desafio. Precisamos fazer algo!
"MATARAM MAIS UM IRMÃO", é um verso dos muitos hinos cantados nas comunidades eclesiais de base lamentando tantas mortes no campo.
Hoje o movimento contra a corrupção embala o hino com a morte do vereador de Analandia, Evaldo José Nalin. No palco desta tragedia a nossa querida Sonia Dota milita, denuncia e continua com outros herois a luta. Podemos ficar tranquilos com a segurança de um membro de nosso corpo que se encontra nesta situação? Não!!!!
A morte do vereador não pode ser em vão. Não podemos ficar APENAS na cobrança da punição dos criminosos. Temos que fechar as possibilidades de que novos fatos como este possam macular a vida de qualquer ativista de nossa luta. O que aconteceu com o vereador pode acontecer conosco, sabemos disto. Agora, o momento impõe uma ação articulada do movimento. A Sonia continua lá, no campo minado, temos que fazer algo. Neste momento sugiro para debate do AM1:
1- que seja divulgado telefone, fax, email das autoridades de SP, secretario de justiça, governador para que possamos nos manifestar e estabelecer a certeza para estes criminosos que somos muitos, fortes e ativos, ao tempo em que estas autoridades se sintam vigiadas;

2- com o mesmo objetivo telefone, fax e e-mail do delegado responsável pelas investigações, prefeito e vereadores.

3- O fato deve ser comunicado ao Ministério da Justiça na Secretaria de Direitos Humanos. Quando do seminário da ABRACCI em Brasília entreguei na Secretaria de Direitos Humanos relato da situação da Sonia pedindo proteção de vida.

4- Seria possível fazermos um ato no município? Isto seria bom se pudéssemos arregimentar lideranças sociais, religiosas, políticas, entidade de direitos humanos, nossos grupos. Vejo neste momento o desafio que testa nossa capacidade de mobilização concreta em defesa de nossos ativistas. NÃO PODEMOS APENAS REZAR E TOCER PARA QUE TUDO DER CERTO, NOS DEVEMOS SER UM PEDAÇÕ VIVO E ATIVO DA CERTEZA DE QUE OS RESPONSÁVEIS SERÃO PUNIDOS.
Vamos à luta????!!!!!
Estou com o braço erguido. Como diz outro hino: "Se é pra ir pra luta eu vou!"
Arimateia Dantas

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