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sábado, 9 de fevereiro de 2013

Amarribo repudia eleição na Câmara e no Senado

 
A Amarribo Brasil lamenta profundamente o processo de eleição secreta que levou à escolha de Renan Calheiros para presidente do Senado e de Henrique Alves como presidente da Câmara Federal.
Figuras já notórias da política nacional, nenhum dos dois reúne as condições morais fundamentais para representar as instituições para os quais foram eleitos. Se o processo de votação não fosse secreto, se aos cidadãos fosse dada a prerrogativa de conhecer em quem os seus representantes votaram, o resultado seria certamente muito diferente.
 
Protegidos na figura covarde do voto secreto prevalecem os acordos escusos e a troca de favores, a compra de votos. O congresso nacional nessa circunstancia fica mais parecido a uma organização secreta do que a uma instituição de um país democrático.
 
Renan Calheiros já foi obrigado a renunciar por ter despesas pessoais pagas por uma empreiteira beneficiada por emendas parlamentares. Apresentou notas frias para justificar renda. Não tem como explicar o seu patrimônio, e os seus gastos pessoais, está sob investigação por diversos outros malfeitos. Henrique Alves não tem como explicar o seu patrimônio, é um político profissional, que escapou dos holofotes por não ocupar posição de destaque na casa. Mas basta uma olhada na sua vida e no seu patrimônio e muitas coisas inexplicáveis saltam aos olhos. Está sob investigação por enriquecimento ilícito.
 
Como primeiro ato, ao assumirem o posto, não pensam no Brasil, e atacam as instituições para defender bandidos condenados. Ao defender que o STF não tem jurisdição sobre prerrogativas naquela casa, querem manter a um grupelho o status de organização mafiosa acima da lei. Condenados exercendo mandatos, voto secreto, defesa de interesses pessoais e da organização, tem mais. Tem todas as características de uma organização mafiosa, e não de uma casa de leis.
 
As organizações da sociedade civil devem se unir para expulsar essas excrecências das posições que ocupam. Talvez não se consiga tirá-los de seus mandatos enquanto estejam sendo investigados, mas eles não tem as condições morais básicas para ocupar o cargo tão relevantes de representantes da Câmara e do Senado. O Brasil não merece isso.
 
Os avanços institucionais no Brasil só se alcançam por pressão popular. Veja o exemplo da Lei da Ficha Limpa. Os representantes eleitos, na sua grande maioria defendem interesses próprios, e não do país. Veja o exemplo do PMDB, um partido sem doutrina, cujas manifestações se resumem a partilha de cargos na máquina pública e emendas parlamentares para atender interesses paroquiais.
 
A sociedade precisa se unir para não deixar esse retrocesso se cristalizar. É preciso mobilizar para tirar essas figuras do comando do Congresso Nacional.
 
A Amarribo Brasil conclama todas as instituições da sociedade civil e a todos os cidadãos a se unirem contra a permanência dessas figuras naquelas posições, utilizando-se de todas as ferramentas de luta disponíveis a uma sociedade que procura fazer avanços institucionais e não ficar presa a estruturas de poder arcaicas e antirrepublicanas.
 
Vamos a luta pela nossa democracia! Brasil em primeiro lugar!
Amarribo Brasil

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