Antonina do Norte – CE, é como Cachoeira Dourada – GO, é como centenas de cidades por este país afora.
Cidade com 6.984 habitantes contados no censo de 2010, mas já teve 7.239 em estimativa de 2004, ou seja, está diminuindo sua população, assim como Cachoeira Dourada.
Consultando a rede social do Orkut, na cidade de Antonina do Norte existe uma comunidade virtual que congrega aproximadamente 1200 pessoas. Curioso foi notar, logo na primeira página desta rede social, uma orientação do dono da comunidade, nos seguintes termos:
“PS: Essa comunidade foi criada para que as pessoas que moram, moraram ou simplesmente gostam de Antonina se encontrarem. E esse deve ser o objetivo.
Portanto, não serão aceitas aqui qualquer menção sobre a política de nossa município (que sabemos não ser das mais limpas).
Então, propagandas, enquetes ou qualquer outra apologia, DE QUALQUER PARTIDO OU CARGO, serão apagadas e o autor expulso da comunidade imediatamente”.
Veja mais em: http://www.orkut.com.br/Main#Community?cmm=2159411
Com esta orientação, eu fico imaginando o que se passa em Antonina, onde, dá para perceber uma falta de liberdade para criticar a administração municipal, reclamar dos serviços públicos, participar da política local, etc. Este é o padrão de comportamento de determinados políticos e administradores em nosso país, principalmente no interior, longe da grande imprensa e de outros controles sociais que pudessem aplacar a ira deles contra qualquer um que se meta a questionar seus negócios mal feitos.
Se um ladrão invade nossas casas reagimos, sob pena de ser agredidos, às vezes até ser mortos, o cidadão costuma ser muito valente na defesa e proteção de seu patrimônio pessoal.
Entretanto, uma outra forma de invasão de ladrões tem se tornado as administrações públicas de municípios nesse nosso Brasil. Por via de eleições ditas democráticas, verdadeiros bandos de ladrões tomam conta das sedes municipais e passam a usar e abusar dos recursos, fazendo deles seus negócios particulares e relegando os serviços públicos ao que se pode fazer com o que sobra.
As cidades não crescem, não resolvem seus problemas que somente aumentam, gerações de jovens permanecem sem opções de formação profissional, já que tiveram uma péssima escolaridade na rede pública, tiveram a saúde comprometida por falta da devida atenção nos primeiros anos de vida, etc.
Ao contrário daquele ladrão que invade nossa residência, estes que tomam toda uma cidade costumam ter maior sorte, passam a ser bajulados por muitos, temidos por outros, mandam e desmandam, a imprensa local come dos seus restos, autoridades outras são seus amigos e protetores; sobrevivem, na maioria dos casos, impunes até a própria morte; tornam nomes de ruas e avenidas.
Mas, lá em Antonina existem umas pessoas que formam parte de uma rede de entidades (ONG’s), que acreditam que estes ladrões fazem mal a toda a cidade, ao seu povo, aos jovens, idosos, às crianças, ao futuro da cidade. A maioria do povo também sabe disso, mas, há um temor generalizado, e, além disso, em uma região pobre, com um povo majoritariamente pobre, defender o alimento do dia seguinte é mais premente que participar de uma ONG, buscar e sanar as razões da pobreza coletiva é muito demorado, e, amanhã não há feijão para misturar em muita água!
Por serem poucos os lutadores dessas ONG’s no interior, suportam toda a fúria dos ladrões, transvertidos de administradores públicos, pois, apesar de serem e até comemorarem cada roubo, não gostam de serem apontados como tal, não gostam de ver suas ações questionadas na justiça, quando esta é justa. Não gostam de ver seus mal feitos sendo comentados e divulgados, pois, quem sabe um dia os roubados podem perder a paciência.
Então, quando não resta outra alternativa aos ladrões, quando esses membros da ONG recusam um emprego para calar a boca, recusam uns contratos mal feitos, recusam ameaças, recusam de tudo em nome de uma luta pela democracia e justiça social, então, entra em cena o espírito de coronelismo, desta feita “coronéis ladrões”, ou seriam “cangaceiros ladrões”. Acho que cometo injustiça com os coronéis e com o cangaço!
Acho que está na hora de pensarmos em uma forma de atuação mais eficiente para o combate à corrupção nestas cidades.
Temos que pensar em uma rede de proteção mais eficiente, quem sabe abordando os parlamentares estaduais e federais que apadrinham estes ladrões, fazendo um trabalho de divulgação nas redes sociais envolvendo estas cidades. Se as pessoas de lá não podem participar livremente no Orkut, expressando suas angustias, nós podemos expressar por eles, podemos criar uma comunidade com o título: “Antonina Livre”, onde, as ameaças e agressões cometidas contra os membros da ONG possa ser noticiada e recriminada com toda a veemência necessária!
Interessante que, ao ver algumas fotos da situação em Antonina do Norte, me faz recordar Cachoeira Dourada.
Veja, por exemplo:
Cidade com 6.984 habitantes contados no censo de 2010, mas já teve 7.239 em estimativa de 2004, ou seja, está diminuindo sua população, assim como Cachoeira Dourada.
Consultando a rede social do Orkut, na cidade de Antonina do Norte existe uma comunidade virtual que congrega aproximadamente 1200 pessoas. Curioso foi notar, logo na primeira página desta rede social, uma orientação do dono da comunidade, nos seguintes termos:
“PS: Essa comunidade foi criada para que as pessoas que moram, moraram ou simplesmente gostam de Antonina se encontrarem. E esse deve ser o objetivo.
Portanto, não serão aceitas aqui qualquer menção sobre a política de nossa município (que sabemos não ser das mais limpas).
Então, propagandas, enquetes ou qualquer outra apologia, DE QUALQUER PARTIDO OU CARGO, serão apagadas e o autor expulso da comunidade imediatamente”.
Veja mais em: http://www.orkut.com.br/Main#Community?cmm=2159411
Com esta orientação, eu fico imaginando o que se passa em Antonina, onde, dá para perceber uma falta de liberdade para criticar a administração municipal, reclamar dos serviços públicos, participar da política local, etc. Este é o padrão de comportamento de determinados políticos e administradores em nosso país, principalmente no interior, longe da grande imprensa e de outros controles sociais que pudessem aplacar a ira deles contra qualquer um que se meta a questionar seus negócios mal feitos.
Se um ladrão invade nossas casas reagimos, sob pena de ser agredidos, às vezes até ser mortos, o cidadão costuma ser muito valente na defesa e proteção de seu patrimônio pessoal.
Entretanto, uma outra forma de invasão de ladrões tem se tornado as administrações públicas de municípios nesse nosso Brasil. Por via de eleições ditas democráticas, verdadeiros bandos de ladrões tomam conta das sedes municipais e passam a usar e abusar dos recursos, fazendo deles seus negócios particulares e relegando os serviços públicos ao que se pode fazer com o que sobra.
As cidades não crescem, não resolvem seus problemas que somente aumentam, gerações de jovens permanecem sem opções de formação profissional, já que tiveram uma péssima escolaridade na rede pública, tiveram a saúde comprometida por falta da devida atenção nos primeiros anos de vida, etc.
Ao contrário daquele ladrão que invade nossa residência, estes que tomam toda uma cidade costumam ter maior sorte, passam a ser bajulados por muitos, temidos por outros, mandam e desmandam, a imprensa local come dos seus restos, autoridades outras são seus amigos e protetores; sobrevivem, na maioria dos casos, impunes até a própria morte; tornam nomes de ruas e avenidas.
Mas, lá em Antonina existem umas pessoas que formam parte de uma rede de entidades (ONG’s), que acreditam que estes ladrões fazem mal a toda a cidade, ao seu povo, aos jovens, idosos, às crianças, ao futuro da cidade. A maioria do povo também sabe disso, mas, há um temor generalizado, e, além disso, em uma região pobre, com um povo majoritariamente pobre, defender o alimento do dia seguinte é mais premente que participar de uma ONG, buscar e sanar as razões da pobreza coletiva é muito demorado, e, amanhã não há feijão para misturar em muita água!
Por serem poucos os lutadores dessas ONG’s no interior, suportam toda a fúria dos ladrões, transvertidos de administradores públicos, pois, apesar de serem e até comemorarem cada roubo, não gostam de serem apontados como tal, não gostam de ver suas ações questionadas na justiça, quando esta é justa. Não gostam de ver seus mal feitos sendo comentados e divulgados, pois, quem sabe um dia os roubados podem perder a paciência.
Então, quando não resta outra alternativa aos ladrões, quando esses membros da ONG recusam um emprego para calar a boca, recusam uns contratos mal feitos, recusam ameaças, recusam de tudo em nome de uma luta pela democracia e justiça social, então, entra em cena o espírito de coronelismo, desta feita “coronéis ladrões”, ou seriam “cangaceiros ladrões”. Acho que cometo injustiça com os coronéis e com o cangaço!
Acho que está na hora de pensarmos em uma forma de atuação mais eficiente para o combate à corrupção nestas cidades.
Temos que pensar em uma rede de proteção mais eficiente, quem sabe abordando os parlamentares estaduais e federais que apadrinham estes ladrões, fazendo um trabalho de divulgação nas redes sociais envolvendo estas cidades. Se as pessoas de lá não podem participar livremente no Orkut, expressando suas angustias, nós podemos expressar por eles, podemos criar uma comunidade com o título: “Antonina Livre”, onde, as ameaças e agressões cometidas contra os membros da ONG possa ser noticiada e recriminada com toda a veemência necessária!
Interessante que, ao ver algumas fotos da situação em Antonina do Norte, me faz recordar Cachoeira Dourada.
Veja, por exemplo:
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